Os primeiros resultados da restrição ao uso de celulares no ambiente escolar já se fazem perceber no Instituto Presbiteriano de Educação Simonton (IPES), em Tangará da Serra.

Antes mesmo das leis 15.100/2024 (federal) e 12.745/2024 (estadual), no ano letivo de 2024, o IPES já havia estabelecido um acordo interno com seus alunos, para que o uso do celular não ocorresse em sala de aula. Sob concordância geral – de alunos, direção, pais e professores – a comunidade escolar adotou a regra.

A nova legislação não proíbe totalmente o uso de celulares, mas restringe o uso dos aparelhos durante aulas, recreios e intervalos. O uso é permitido para fins pedagógicos com autorização do professor e em casos de acessibilidade, saúde e segurança​.

No IPES, a restrição do uso de celulares em sala de aula vai além do cumprimento de uma lei. “A obediência à regra representa aprendizado de virtudes, de cidadania”, observa o diretor da escola  Wesley Lopes Torres. Ele cita questões essenciais, como disciplina, domínio próprio, incentivo à interação visando o bem-estar da saúde mental.

O diretor destaca os primeiros resultados da medida. “As crianças que víamos nos celulares esperando os pais ao final das aulas, hoje estão interagindo entre si, e algumas com livros nas mãos”, observa.

Além da previsão legal, com as leis estadual e federal, o IPES considera estudos que mostram que a simples presença de dispositivos móveis pode ser uma distração que resulta em prejuízos à atenção e, por consequência, ao aprendizado. “É preciso fazer uso responsável da tecnologia, pois o seu uso indiscriminado e sem critérios pode levar à dependência digital e comprometer a saúde mental do estudante”, acrescenta Wesley Torres.

O IPES, vale destacar, tem foco no conhecimento científico (ciências humanas, naturais, exatas, sociais, comunicação, etc.), dentro de uma cosmovisão cristã reformada que prima pelos valores e princípios bíblicos.

(Assessoria Especial)