A primeira etapa das obras de pavimentação da MT-339, em Tangará da Serra, está em fase adiantada de execução e deverá estar concluída em outubro. Esta é a projeção do gerente operacional das obras em andamento na rodovia, Edilson Sampaio.
Esta etapa das obras compreendem o trecho de aproximadamente 20 quilômetros desde o entroncamento com a MT-358 até a chamada Curva da Bênção, região do Assentamento Antônio Conselheiro, entroncamento com a MT-426.
Obras de terraplenagem já alcançaram a Curva da Bênção, entroncamento com a MT-426.
Dos cerca de 20 quilômetros da primeira etapa, 14,7 km já estão pavimentados. O trecho restante, até a Curva da Bênção, já tem sub-base lançada e terraplenagem. A aplicação da capa asfáltica em TSD (tratamento superficial duplo) no trecho restante tem conclusão prevista para outubro.
Próxima etapa
Após a conclusão dessa etapa, haverá obras de terraplenagem e sub-base do trecho da segunda fase das obras de pavimentação, que compreende os trajetos até a ponte sobre o rio Tarumã e, na sequência, até a ponte sobre o rio Sepotuba, já em Nova Fernandópolis, no vizinho município de Barra do Bugres. “As obras não param, à exceção do período chuvoso”, afirma Edilson Sampaio.
A pavimentação até o Sepotuba corresponderá à metade do trecho total de 122 quilômetros da MT-339, até entroncamento com a MT-170, na localidade de Panorama, município de Rio Branco, região Oeste do estado.
Foram oficialmente retomadas ontem (quinta, 19) as obras de pavimentação do trecho de 37,16 quilômetros da MT-240, entre Tangará da Serra e Santo Afonso. A retomada foi anunciada durante reunião de trabalho, em Tangará, entre as prefeituras dos dois municípios (que integram o termo de cooperação com o governo do Estado), a associação parceira e a Guaxe Construtora e Terraplenagem, empreiteira que assume os trabalhos. (Veja vídeos ao final da matéria)
Grande anseio da região entre Tangará e Santo Afonso, as obras foram retomadas após suspensão por problemas técnicos na execução. O governo do Estado optou pela celebração de contrato com a Guaxe, que figura como sétima classificada no certame licitatório, permitindo a continuidade das obras.
Reunião de trabalho definiu detalhes da retomada das obras na MT-240.
Segundo o superintendente da entidade parceira – Associação dos Produtores da Rodovia MT-240 -, Edilson Sampaio, o cronograma indica a realização das obras em duas etapas, sendo a primeira cumprida até o mês de julho, com terraplenagem em 19 quilômetros e pavimentação de 14 quilômetros em TSD (Tratamento Superficial Duplo), e a segunda com a obra concluída na totalidade do trecho de 37 quilômetros até 31 de dezembro deste ano. “Nesta reunião acertamos detalhes importantes para o andamento das obras, como a limpeza do trecho, sinalização, semeadura de grama nas margens e outras ações pelas prefeituras, obtenção de cascalho e questões técnicas dos trabalhos”, disse Sampaio.
Visitação às obras na 240: Conclusão até dezembro.
O prefeito de Santo Afonso, Luís Fernando Ferreira Falcão (União), comemorou a retomada das obras, que corriam o risco de emperrar em razão de problemas técnicos. “Temos que destacar a colaboração da Guaxe, que aceitou assumir as obras. Sem isso as obras não poderiam ser retomadas sem uma nova licitação, em razão do ano eleitoral”, disse o gestor, que prevê importantes benefícios socioeconômicos para seu município com a rodovia asfaltada. “Vamos assistir a um impulso para a economia de Santo Afonso”, acrescentou.
Prefeito de Santo Afonso, Luís Fernando: “Vamos assistir a um impulso para a economia”.
Já o prefeito de Tangará da Serra, Vander Masson (PSDB), participou da reunião de trabalho com o secretário de Infraestrutura do município, Magno César Ferreira, e também demonstrou satisfação com a retomada. “A pavimentação desta rodovia é um sonho antigo da nossa região e representará qualidade de vida, uma integração importante entre Tangará e Santo Afonso para o fluxo dos moradores da região e escoamento da produção”, observou.
Produção
A MT-240 serve uma região de considerável capacidade produtiva, com mais de 15 mil hectares cultivados de soja e milho e pecuária de corte. A região também conta com o assentamento Nossa Senhora Aparecida, que reúne cerca de 70 famílias de pequenos agricultores que produzem hortifrutigranjeiros, lavoura branca, além de frangos, leite e pequenos animais.