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Monitoramento indica alto risco e governo antecipa proibição do uso de fogo no Pantanal

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O Governo de Mato Grosso deu início, nesta segunda-feira (17.06), à Operação de Combate aos Incêndios Florestais no Pantanal. A ação integrada das Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Segurança Pública tem como objetivo antecipar a distribuição de militares em regiões estratégicas e, com isso, prevenir o combate ao fogo. Vinte e nove bombeiros já combatem dois incêndios no bioma.

“Nos últimos anos, o Governo do Estado tem intensificado sua resposta contra o fogo, com cada vez mais investimentos que possibilitam o lançamento desta operação. O objetivo é trabalhar preventivamente, atuando com todas as forças já disponíveis, ainda no início dos primeiros incêndios, para evitar cenários de desastre no futuro”, afirmou a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.

“Além da distribuição de equipes para o combate aos incêndios, também estaremos em campo alertando a população para não usar o fogo sob nenhuma hipótese. Isso é crime, seja na zona rural ou urbana, e o Corpo de Bombeiros já está responsabilizando quem prejudica o meio ambiente, com mais de R$ 39 milhões em multas aplicadas neste ano”, completou o comandante-geral dos Bombeiros, coronel Alessandro Borges.

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Mais de 50 bombeiros e brigadistas (foto acima) estarão distribuídos em Poconé, Barão de Melgaço, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento e Cáceres. A distribuição tem como objetivo cobrir, principalmente, as unidades de conservação, como os Parques Estaduais Encontro das Águas e do Guiará, além da Reserva de Patrimônio Nacional do Sesc Pantanal.

Durante o período proibitivo, o Governo de Mato Grosso irá disponibilizar, também, um avião de atuação exclusiva no Pantanal. No total, são seis aviões para combate direto aos incêndios, sendo quatro da Defesa Civil Estadual, por meio de um contrato de locação avaliado em R$ 8,6 milhões, e dois do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso.

Participaram da solenidade o deputado estadual Carlos Avallone e representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública, Defesa Civil, Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Sesc Pantanal e demais instituições que dão apoio logístico e operacional no combate aos incêndios florestais.

Bombeiros em ação

Nesta segunda-feira, 29 bombeiros militares já combatem dois incêndios no Pantanal, nas proximidades de Porto Conceição, região de divisa entre Cáceres e Poconé, e da Fazenda Cambarazinho, em Poconé. Em Porto Conceição, o Corpo de Bombeiros conta com apoio de brigadistas do ICMBio.
Em ambos os incêndios, a principal ação de combate é a construção de aceiros para impedir o avanço das chamas. As equipes utilizam caminhonetes, pás-carregadeiras, barco e quadriciclo para chegarem aos locais de difícil acesso.

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O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), em Cuiabá, monitora os dois incêndios com satélites para orientar as equipes em campo.

Novo período proibitivo

Além da operação, nesta segunda-feira se inicia o período proibitivo do uso do fogo no Pantanal. O período, previsto para 1º de julho, foi antecipado em duas semanas em razão das condições climáticas da região, com agravamento da estiagem nos próximos meses.

(Texto e fotos: Secom-MT)

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Redes sociais estão repletas de “Fake News” sobre rompimentos em barragens [áudio]

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Uma série de informações falsas dando conta de rompimento de barragens maiores localizadas na região de Tangará da Serra vem causando confusão e desinformação junto à opinião pública regional.

Alertas falsos de que uma grande barragem no rio Juba, em Tangará da Serra, teria rompido e que ás águas chegariam até cidades como Barra do Bugres e Cáceres causaram certa preocupação em moradores da região e até de autoridades.

Na verdade, os riscos de rompimento ocorreram em um único barramento, no município de Nova Olímpia, na área privada de um empreendimento de bioenergia. O problema, porém, foi contornado pela própria empresa, com os trabalhos recebendo acompanhamento da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

Único barramento com riscos na região é em Nova Olímpia e está sob monitoramento.

Na manhã desta quarta (15), a redação entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que negou qualquer risco de rompimento em barragens localizadas no rio Juba, contrariando as “fake news” divulgadas irresponsavelmente por internautas mal intencionados.

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“Uma barragem próximo de Nova Olímpia/Denise apresenta certo grau de risco e nossas equipes estão fazendo o monitoramento”, confirmou o militar, referindo-se ao barramento São Lourenço, em Nova Olímpia.

Sargento Eliezer, da 3ª Companhia Independente de Bombeiros Militar de Tangará da Serra, desmentiu as informações de riscos ou rompimento de barragens no rio Juba. “Essas outras situações de fake News de que alguma barragem do Juba oferece risco, não é verdade, e a própria empresa faz o monitoramento e se houvesse qualquer tipo de risco nós já teríamos sido avisados”, afirmou.

(*) Ouça, na sequência, áudio com declaração do Sargento Eliezer, do Corpo de Bombeiros:

Irresponsabilidade

A popularização e acesso facilitado aos meios de comunicação, em especial às redes sociais, fez o conceito de fake news ganhar forma.

Empregado às notícias fraudulentas que circulam nas mídias sociais e na Internet, o conceito é aplicado principalmente aos portais de comunicação online, como redes sociais (como o WhatsApp), sites e blogs, que são plataformas de fácil acesso e, portanto, mais propícias à propagação de notícias falsas, visto que qualquer cidadão tem autonomia para publicar.

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Os efeitos são nefastos. Atrapalham o trabalho das autoridades, podem comprometer imagens de empresas e instituições, além de causar pânico, revolta e situações de desespero coletivo, podendo representar condições de difícil controle pelo poder público.

No caso das falsos alarmes de rompimento de barragem no rio Juba, houve informações de grande preocupação na região do Assentamento Antônio Conselheiro e outras comunidades à jusante da barragem mencionada. Uma das mensagens fraudulentas sugeria que quem tivesse parentes na região de Cáceres, que já os avisasse da ocorrência que, na realidade, inexiste.

Punição

Quem espalhar fake news e for identificado pode responder criminalmente. As tipificações variam entre crimes contra a honra, difamação, calúnia e outros delitos, a depender do contexto da desinformação disseminada.

Vale lembrar que qualquer cidadão pode denunciar fake news e seus autores junto às polícias Civil e Militar.

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