O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou mais uma atualização na lista de municípios e subdivisões em distritos e subdistritos em todo o país. Na atualização, Tangará da Serra e os municípios da região não registram alterações, mantendo as já tradicionais subdivisões distritais.
A Divisão Territorial Brasileira detalha a estrutura territorial do país, enumerando as Macrorregiões, Unidades da Federação, Mesorregiões, Microrregiões e Municípios, além de suas subdivisões internas, os distritos e subdistritos ou regiões administrativas. O IBGE sistematiza todas essas informações, monitorando eventuais alterações na Divisão Político-Administrativa, através de atualizações anuais.
No levantamento mais recente, referente a 2019, a estrutura territorial brasileira mantém 5.568 municípios desde 2013. Somam-se a esses municípios um distrito federal (Brasília) e um distrito estadual em Pernambuco (Fernando de Noronha).
Já as divisões intramunicipais passam por mudanças com maior dinamismo. Em 2019, totalizavam 10.607 distritos municipais e 686 subdistritos, contra 10.496 distritos e 683 subdistritos em 2018.
Sudoeste e microrregiões
Tangará da Serra é a principal cidade da mesorregião sudoeste do estado.
Os municípios da região polarizada por Tangará da Serra mantiveram em 2019 as suas subdivisões já divulgadas no mesmo estudo do IBGE desde 2013.
Tangará da Serra, que empresta seu nome à microrregião e integra a mesorregião Sudoeste de Mato Grosso, se manteve com os distritos de Progresso, João Jorge e São Joaquim. A localidade de Gleba Triângulo não consta como distrito, sendo considerada vila de uma região de assentamento.
Gleba Triângulo, tradicional localidade do interior de Tangará da Serra, e classificada como “vila”.
Barra do Bugres, da mesma microrregião, figura na atualização com os distritos de Assari e Tapirapuã. O enquadramento geográfico de Nova Olímpia é o mesmo.
A localidade de Bauxi, passagem obrigatória para quem se desloca de Tangará/Barra a Jangada/Cuiabá e vice-versa, é distrito pertencente a Rosário Oeste, que empresta seu nome à microrregião e compõe a mesorregião Centro-Sul Mato-grossense.
Já Campo Novo do Parecis também conta com dois distritos: Itanorte e Marechal Rondon. O “celeiro da Produção” integra a microrregião do Parecis, que por sua vez faz parte da mesorregião Norte Mato-grossense.
Metropolitana
A capital, Cuiabá, empresta seu nome à microrregião da qual pertence, que, por sua vez, pertence à mesorregião Centro-Sul. Fazem parte do município de Cuiabá os distritos de Coxipó da Ponte, Coxipó do Ouro, Guia, Nova Esperança (Pequizeiro), Aguaçú e Sucuri.
Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá: Capital possui seis distritos em seu território.
Já Várzea Grande, que compõe a região metropolitana e, evidentemente, na mesma microrregião e mesorregião da capital, possui os distritos de Bom Sucesso, Passagem da Conceição, Porto Velho e Capão Grande.
Deciolândia
Importante área produtora de grãos de Mato Grosso, a localidade de Deciolândia não consta na lista de distritos e subdistritos de 2019 do IBGE. Com grandes áreas de lavoura de soja e milho, a localidade pertence a Diamantino, mas tem forte vínculo socioeconômico com Tangará da Serra, município distante 50 quilômetros ao sul.
Às margens da BR-364, o local é considerado um ‘vilarejo’. Além de lavouras de grãos e fazendas altamente mecanizadas, Deciolândia dispõe de uma área urbanizada com cerca de 15 quarteirões e áreas com posto de combustível, depósitos, armazéns e outros estabelecimentos correlatos ao agronegócio.