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Agronegócio & Produção

Dia de Campo apresentará trabalhos com biotecnologia em lavouras de Tangará da Serra

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Ensaios e trabalhos de campo serão atração neste sábado (25.01), a partir das 07h30, na Fazenda Matão, Comunidade Boa Vista, em Tangará da Serra. O Dia de Campo “Biotecnologia: a revolução que está cultivando o futuro do campo” é uma realização da Bio Cerrado Solutions em parceria com a Rural Soluções e Serviços e tem como público alvo produtores rurais, profissionais das áreas técnica e comercial, estudantes e interessados em geral. (Veja imagem ao final do texto)

Dia de campo acontece neste sábado (25), na Fazenda Matão.

Segundo os organizadores, o objetivo do Dia de Campo é demonstrar, através dos trabalhos e dos ensaios que serão apresentados, o que acontece nas lavouras manejadas com produtos biológicos, a nutrição por análise de seiva, qualidade das plantas, sanidade, resistência e produtividade.

Qualidade da lavoura de soja com uso de biológicos será um dos temas do evento.

A Fazenda Matão está localizada a 12 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra, na região entre a Estrada São José e Estrada do Ararão. No local, quatro estações apresentarão variedades de soja com manejo biológico e nutricional e, também, novidades tecnológicas.

Após as atividades de campo, por volta das 10h00, haverá palestra com o engenheiro agrônomo Jairo dos Santos, diretor técnico da Agrodinâmica Pesquisa & Consultoria. O apoio é da Biovirtus, Dnagro, Elo, Green House, Novatech. SLC Sementes, XCrop e XAG.

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Agronegócio & Produção

Produção agrícola mecanizada em terras indígenas pode impulsionar o agro no Chapadão

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou na semana passada que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou comunidades indígenas a desenvolver agricultura mecanizada e monocultura em seus territórios.

Em Mato Grosso, a decisão abre novas perspectivas para as etnias Paresi, Nambiquara e Manoki, da região de Campo Novo do Parecis, Sapezal e Tangará da Serra. A partir da autorização, as comunidades poderão cultivar soja e milho sem risco de multas ou embargos ambientais.

As lideranças indígenas comemoraram a medida. Entre elas está Arnaldo Zunizakae, presidente da Coopihanama, cooperativa que administra a produção agrícola das aldeias. Ele destacou que a decisão garante melhorias na qualidade de vida e contribui para a permanência dos povos em seus territórios.

Fávaro também ressaltou que, além da autorização do Ibama, os agricultores indígenas poderão acessar linhas de crédito do Plano Safra para financiar a produção.

Tangará da Serra

Em Tangará da Serra, as terras indígenas correspondem a 53% da área total do município, que possui aproximadamente 11,3 mil km². A maior é a Terra Indígena Pareci, onde estão localizadas as aldeias Katyalarekwa e Serra Dourada, a cerca de 125 quilômetros da área urbana. Já a Aldeia Formoso, integrante da Terra Indígena Rio Formoso, fica a 85 quilômetros do centro da cidade.

Parte das comunidades já produz grãos nessas áreas. O trabalho é acompanhado por programas de capacitação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que oferece cursos de operação e manutenção de máquinas agrícolas e de aplicação de herbicidas.

Em Campo Novo do Parecis, a 400 quilômetros de Cuiabá, a produção indígena já ocorre há 15 anos. Nas terras das etnias Manoki, Nambiquara e Paresi, mais de 17 mil hectares são destinados ao cultivo de grãos. Segundo as lideranças, 95% do tratamento da lavoura é feito sem agrotóxicos.

Potencial econômico

As reservas indígenas em Tangará da Serra somam cerca de 6 mil km², o equivalente a 600 mil hectares. Para efeito de comparação, o município conta atualmente com pouco mais de 176 mil hectares cultivados com soja e milho.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) de Tangará da Serra em 2021 foi de R$ 5,58 bilhões. Desse total, 25% — ou R$ 1,395 bilhão — correspondeu ao valor adicionado pela agropecuária.

Se apenas 10% da área indígena fosse destinada ao plantio — respeitando a reserva legal mínima de 35% no Cerrado — seria possível ampliar em quase 30% a área agrícola do município. Nesse cenário, considerando as produtividades da soja e do milho (respectivamente 66 sc/ha e 126 sc/ha) e as cotações atuais desses produtos, a agropecuária poderia acrescentar, somente na comercialização da safra, quase R$ 500 milhões ao PIB local, elevando-o para praticamente R$ 6 bilhões.

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