TANGARÁ DA SERRA
Pesquisar
Close this search box.

Saúde Pública

Covid-19: Região soma 3.844 casos e 2.836 recuperados; Nove municípios tem acima de 70% de cura

Publicado em

Composta por 19 municípios (ver quadro ao final do texto), a região de influência econômica de Tangará da Serra soma 405 mil habitantes, o que representa 12% da população de Mato Grosso. Nestas cidades, a Covid-19 acometeu um total de 3.844 pessoas até ontem (terça,22), desde o início da pandemia.

O levantamento é do Enfoque Business, com base no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de ontem e, também, das prefeituras.

Quatro destes municípios – Tangará da Serra, Sapezal, Campo Novo do Parecis e Barra do Bugres – somam 2.800 infectados desde o início da pandemia, o que corresponde a 73% do total de casos da região, segundo mostra a tabela ao final do texto.

Os casos ativos (total – curados – óbitos) somam 840, com os maiores números sem do de Campo Novo do Parecis (185), Tangará da Serra (164) e Sapezal (142). (Veja logo abaixo gráfico dos “ativos”)

Incidência

A incidência média da doença na região é de quase 94,77 pacientes por cada grupo de 10 mil pessoas. Campos de Júlio é o município mais afetado, com uma incidência de 223,53. Sapezal figura como segundo município de maior incidência, com índice de 197,29. Por coincidência, os dois municípios são vizinhos, servidos pela mesma rodovia, a BR-364.

Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis e Nova Marilândia vem logo em seguida, com respectivas incidências de 157, 137 e 134 pessoas acometidas pela doença por cada grupo de 10 mil pessoas. (Gráfico da incidência a seguir)

Curados

O número de recuperados na região, no geral, é satisfatório. São 2.936 pessoas curadas da Covid-19, perfazendo um índice de 76% em relação ao número de infectados. Campos de Júlio (89%), Tangará da Serra (88%), Nortelândia (84%) e Juína (80%) os melhores índices de cura de pacientes que contraíram a doença.

Nove municípios possuem índices acima de 70% de cura. Além doa quatro já citados, são eles Nova Marilândia, Diamantino, Santo Afonso, Barra do Bugres e Sapezal. (Gráfico de cura a seguir)

Letalidade

Os óbitos somam 68 entre os 19 municípios pesquisados, indicando uma taxa média de letalidade de 1,77%. O maior número de óbitos é de Tangará da Serra, 19, mas o município possui uma taxa de letalidade abaixo da média regional, com 1,16%. (Gráfico de letalidade a seguir)

Comparações

Comparando com os índices estadual e nacional, a região mostra uma incidência menor (94,77/10 mil) que o índice geral do estado, que registra 89,56 infectados para cada grupo de 10 mil habitantes. Ante o índice geral de incidência no país – 102,77 mil – a região também possui muito melhor quadro.

Quando ao percentual de recuperados, a região polarizada por Tangará da Serra também figura em condição melhor (76,4%) que o estado (51,3%) e o país (67,8%).

Considerando as taxas de letalidade, a da região, que conta 68 óbitos, é de 1,77%. No estado e no país, as taxas de letalidade são de 3,8%.

Os números nacionais e estaduais, vale destacar, podem ser conferidos nos links https://covid.saude.gov.br/ e http://www.saude.mt.gov.br.

Parâmetro

O Enfoque Business valeu-se da divisão das populações em grupos de 10 mil pessoas pelo fato da grande maioria dos 141 municípios de Mato Grosso ter menos de 100 mil habitantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) utiliza grupos de 100 mil pessoas como parâmetro para estas estatísticas.

Região

Quanto à região de abrangência, o Enfoque Business considerou as relações socioeconômicas, muito próximas entre os municípios pesquisados principalmente nos setores de comércio, serviços e educacional.

No quadro a seguir, todos os números da região.

 

Comentários Facebook
Advertisement

Saúde Pública

Governador diz que fechará a Santa Casa. Brunini cogita municipalização da estrutura

Published

on

“Nós alugamos um prédio, construímos uma casa nova 100 vezes melhor … e vamos mudar todo o serviço lá para dentro”. A afirmação é do governador Mauro Mendes, ao referir-se à Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, em entrevista à imprensa da capital, na última terça-feira (08).

Mendes afirmou que já falou mais de 10 vezes sobre esse assunto. Segundo ele, a decisão anunciada há meses segue inalterada, apesar de protestos recentes realizados por médicos, pacientes e representantes da comunidade.

Segundo o governador, o imóvel não pertence ao estado, mas ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT‑MT), que o aluga para o Estado por mais de R$ 400 mil/mês. Mendes argumenta que O novo Hospital Central, a ser entregue entre agosto e setembro de 2025, foi construído com infraestrutura moderna, mais leitos e melhores condições para absorver os atendimentos atuais.

Segundo o governador, todos os atendimentos da Santa Casa serão transferidos para o Hospital Central ou outras unidades estaduais já existentes (como o Hospital de Câncer e Hospital Geral).

O anúncio gerou reações. O deputado Dr. João (MDB) alertou que cerca de 500 pacientes, incluindo crianças em quimioterapia pediátrica e hemodiálise, dependem da Santa Casa de Misericórdia. Ele afirmou haver consenso na Assembleia Legislativa de Mato Grosso de que o fechamento não pode ocorrer sem um plano.

Para o parlamentar com base eleitoral em Tangará da Serra, o tema exige uma discussão ampliada, a começar pela Comissão de Saúde da ALMT, com a inclusão de, por exemplo, o Ministério Público Estadual e do Tribunal de Justiça. “Tem quase 500 pessoas fazendo quimioterapia e radiotrerapia, tem quase 100 crianças fazendo quimioterapia pediátrica. Vão pra onde? No Hospital Central não tem, no Hospital Geral e no Hospital do Câncer não tem vaga… É isso que tem que pensar”, afirmou Dr. João.

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, afirmou que a Santa Casa de Misericórdia está sendo “deixada de lado” e criticou a falta de interesse dos demais em encontrar uma solução para o hospital, que é o mais antigo do estado.

Municipalização é alternativa

Em abril desse ano, o governo chegou a aventar a possibilidade de municipalização, transferindo a gestão da Santa Casa para a prefeitura de Cuiabá, mas o assunto não progrediu.

Um mês depois, em maio, durante audiência pública, foi proposta criação de uma parceria público-privada (PPP), venda ou doação do imóvel ao município, com quitação de dívidas trabalhistas e manutenção de serviços. Também não houve avanço.

Além da prefeitura da capital, o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) tentam influenciar e defender que a Santa Casa se mantenha aberta, sob outra gestão.

Após a declaração de Mendes, Abilio Brunini disse que estuda assume a unidade, mesmo sem condições financeiras para custear a compra do imóvel. O prefeito revelou que estuda a possibilidade de a própria prefeitura assumir o compromisso de compra do prédio, com um acordo judicial que permita o parcelamento da dívida, a fim de preservação do hospital e sua função social.

Nesta quarta-feira, a Câmara Municipal de Cuiabá realiza uma audiência pública convocada pelo vereador Alex Rodrigues, do PV, para discutir sobre o fechamento definitivo da Santa Casa de Misericórdia. O encontro vai reunir autoridades, profissionais da saúde, representantes da sociedade civil e da comunidade em geral.

A Santa Casa, fundada há mais de um século, tem um histórico de importância no atendimento hospitalar da capital e sua desativação tem gerado preocupação em diversos setores.

Durante a audiência, também serão discutidas alternativas para o uso do prédio, a redistribuição de atendimentos e o impacto na rede de saúde pública de Cuiabá.

#santa casa; #cuiabá; #governo do estado

(Foto: Secom-MT)

Comentários Facebook
Continue Reading

Envie sua sugestão

Clique no botão abaixo e envie sua sugestão para nossa equipe de redação
SUGESTÃO

Empresas & Produtos

Economia & Mercado

Contábil & Tributário

Governo & Legislação

Profissionais & Tecnologias

Mais Lidas da Semana