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Saúde Pública

Covid-19: Média dos últimos 11 dias de agosto mostra queda no registro diário de casos em Tangará da Serra

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Apesar da alta expressiva do número acumulado de casos de Covid-19, a pandemia do novo coronavírus demonstrou uma curva decrescente neste mês de agosto em Tangará da Serra.

Embora a média geral do mês de agosto tenha se situado em 58 novos casos diários, a média dos últimos 11 dias do mês apontaram para 41 novos registros. Trata-se de um decréscimo importante, considerando que nos dez primeiros dias de agosto a média diária de novos casos chegou a 70, com razoável redução para 64 novos casos diários de 11 a 20 de agosto.

A título de comparação, a média geral do mês de julho ficou em exatos 50 novos casos diários. Comparando com a média dos dez dias finais de agosto (41), a média diária decresceu 18% em relação à média de julho e 29% em relação à média geral deste mês (58).

Abaixo, gráfico com as médias de cada 10 dias, a partir de 31 de julho até 31 de agosto:

Dinâmica semelhante aconteceu em nível de estado. A média diária de novos casos em julho no Mato Grosso ficou em 1.118, enquanto a média dos últimos dez dias de agosto no estado foi de 981 novos casos diários. Numa comparação com a média dos dez dias finais de agosto (981), a média diária do estado decresceu 12% em relação à média de julho e 24% em relação à média geral do mês atual (1.296).

Setembro

Já o mês de setembro abriu com 56 novos casos em Tangará da Serra. Ontem, dia 01, o boletim epidemiológico apontou uma somatória de 4.010 casos confirmados de Covid-19 desde o primeiro registro no município, em 01 de abril. Em 31 de agosto, a somatória era de 3.954 casos confirmados.

No primeiro dia do mês, dos 4.010 casos confirmados 3.701 pacientes se recuperaram da doença, perfazendo um índice de cura de 92,3%.

O boletim do município informa ainda sobre 241 pacientes em isolamento domiciliar, nove internados em enfermaria pública, sete internados em UTI pública, três internados em UTI privada 01 internado em UTI pública estadual. Os óbitos somam 49. (Veja quadro abaixo)

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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