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Comércio de Tangará da Serra deve faturar R$ 1,8 milhão com Black Friday, em 2019

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O Black Friday já se consolidou como umas das datas mais aguardadas do ano pelos consumidores e comerciantes. Responsável por movimentar principalmente o comércio de eletrônicos, o dia é internacionalmente conhecido por suas grandes promoções. Uma pesquisa realizada pelo site oficial do evento, revelou os estados e as cidades do país com maior previsão de faturamento durante a data.

De acordo com os dados, no Brasil o faturamento em 2019 pode chegar a R$ 3,15 bilhões. A região Centro-Oeste representa uma estimativa de 8% desse valor. Só no Mato Grosso se espera ultrapassar os R$ 32 milhões. Uma lista com cidades mais rentáveis do Mato Grosso, para o evento, foi divulgada. Tangará da Serra aparece em 4º lugar, com uma expectativa de R$ 1,8 milhão de lucro no comércio. Em primeiro aparece Cuiabá (R$ 13 milhões), em segundo Rondonópolis (R$ 3,5 milhões), e em terceiro Sinop (R$ 3 milhões). Confira a lista completa:

  • Cuiabá- Previsão de Faturamento de R$13 Milhões
  • Rondonópolis – Previsão de Faturamento de R$3.5 Milhões
  • Sinop – Previsão de Faturamento de R$3 Milhões
  • Tangará da Serra – Previsão de Faturamento de R$1.8 Milhões
  • Sorriso – Previsão de faturamento de R$900 Mil
  • Primavera do Leste – Previsão de Faturamento de R$900 Mil
  • Barra do Garças – Previsão de Faturamento de R$800 Mil
  • Várzea Grande – Previsão de Faturamento de R$800 Mil
Leia mais:  Colheita estrangulada e logística insuficiente encarecem frete em até 73,9% no MT

A pesquisa ainda analisa os produtos mais procurados pelos consumidores e que já são consolidados todos os anos no evento. Veja:

  • Smartphones (37%)
  • Eletrodomésticos (36%)
  • Televisores (29%)
  • Informática (24%)
  • Móveis e Decoração (22%)

(Fonte: Assessoria ACITS)

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Colheita estrangulada e logística insuficiente encarecem frete em até 73,9% no MT

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Mato Grosso deve colher 47 milhões de toneladas de soja na safra atual. Em meio a esse volume de grãos, o atraso na colheita em razão das chuvas reflete diretamente no fluxo do escoamento.

A colheita está acelerada, aproveitando as janelas de sol para o trabalho das máquinas nas lavouras. Aí é que vem o problema, na medida em que o estrangulamento da colheita encarece o frete em até 70% em algumas rotas a partir de Mato Grosso e esse ritmo de alta deve seguir nesse mês de fevereiro, segundo especialistas do setor.

Mato Grosso ainda depende muito do modal rodoviário e há poucas opções de ferrovias e praticamente nada de hidrovias. Para agravar o cenário, não há caminhões suficientes para atender a demanda, o que catapulta o preço do frete. Por exemplo, na rota Sorriso-Santos o preço do frete por tonelada subiu de R$ 330,00 para R$ 340,00 em janeiro e, agora, em fevereiro, se aproxima de R$ 500,00. Especialistas preveem que para essa rota o prelo do frete/tonelada chegue a R$ 600,00 ainda nesse mês.

Colheita apertada integra cenário de alta nos preços do frete em Mato Grosso.

Para transportar a soja de Sorriso a Rondonópolis, em 15 dias o frete subiu de R$ 118/tonelada para R$ 205/tonelada. Ou seja, um aumento de 73,7%. Outra opção para descarregamento da soja em trens, na rota Querência-Rio Verde(GO), o frete teve alta semelhante, de 73,9%, saltando de R$ 138/tonelada para R$ 240/tonelada.

Leia mais:  Colheita estrangulada e logística insuficiente encarecem frete em até 73,9% no MT

Outro gargalo é a insuficiência do sistema de armazenagem, cuja capacidade é de 65% da safra, incluindo as próprias fazendas, as cerealistas, empresas e tradings. O governo, por sua vez, não contribui para uma solução, ainda que disponibilize linhas de crédito para a estocagem nas propriedades através do Plano de Construção de Armazéns (PCA).

Mesmo com disponibilização de R$ 3,3 bilhões pelo PCA a juros anuais de 7% e R$ 4,5 bilhões para armazéns maiores com juros de 8,5% ao ano, o prazo de apenas 10 anos para pagamento são muito curtos para o tamanho dos investimentos.

Por fim, o diesel subiu R$ 0,22/litro nas refinarias. Vale lembrar que o combustível responde por 50% do custo do frete.

As altas verificadas no frete recaem, também, no preço dos fertilizantes.

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