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Agronegócio & Produção

Com alta produção e demanda externa, Agronegócio ajudou a segurar PIB durante a pandemia, diz ministra Tereza Cristina

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Com safra recorde de grãos e aumento nas exportações, o agronegócio brasileiro foi essencial para segurar a atividade econômica durante a pandemia do novo coronavírus, disse hoje (14) a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, programa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ela destacou a safra recorde deste ano e o Plano Safra como elementos que fizeram o setor crescer, enquanto o restante da economia sofria nos últimos meses.

“O agronegócio foi o motor da economia e conseguiu não deixar nosso PIB [Produto Interno Bruto] cair [mais que o previsto]. Foi gerador de riquezas para o mercado interno, para as exportações e para o emprego. O agro brasileiro não deixou de empregar. Alguns setores até aumentaram o emprego durante este período difícil da pandemia”, ressaltou a ministra.

Segundo a ministra, articulação com o Ministério da Infraestrutura, no início da pandemia, foi essencial para impedir problemas de logística e evitar desabastecimentos.

Tereza Cristina atribuiu a safra recorde de grãos 2019/2020, estimada em 253 milhões de toneladas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ao investimento em pesquisa e desenvolvimento e à boa chuva na maior parte dos estados no início do ano. Segundo ela, a articulação com o Ministério da Infraestrutura, no início da pandemia, foi essencial para impedir problemas de logística e evitar desabastecimentos.

“Nós precisávamos organizar o abastecimento do nosso mercado interno e também não descumprir os contratos internacionais. O ministro Tarcísio [de Freitas], da Infraestrutura, foi fundamental porque a colheita não pode esperar. O produto precisa ser colhido naquele momento e tivemos um problema de logística e de cuidado com as pessoas nessa pandemia. Montamos um grupo, fizemos um planejamento e, até agora, tudo tem dado certo”, declarou.

Exportações

A ministra ressaltou que as exportações do agronegócio cresceram 10% no primeiro semestre (em relação aos seis primeiros meses de 2019) e totalizaram US$ 61 bilhões. “O Brasil é o celeiro do mundo. Alimentamos nossos 212 milhões de habitantes e exportamos para alimentar mais de 1 bilhão de pessoas no mundo”, declarou.

Para Tereza Cristina, a abertura de novos mercados foi imprescindível para manter o crescimento das vendas externas e diversificar a pauta, reduzindo a dependência da soja e das carnes. Segundo ela, o Brasil passou a exportar alimentos para 51 novos mercados apenas em 2020 como resultado de negociações com parceiros comerciais. Desde 2019, 89 novos mercados foram abertos para o agronegócio brasileiro.

Entre os produtos que passaram a ser exportados, estão laticínios (queijo, iogurte e leite em pó) para a China, castanha de baru e chá-mate para a Coreia do Sul, peixes para a Argentina, castanha para a Arábia Saudita e gergelim para a Índia.

Outro fator que, segundo a ministra, deve impulsionar as exportações brasileiras é o reconhecimento de quatro estados – Acre, Paraná, Rio Grande do Sul e Rondônia- e de regiões do Amazonas e do Mato Grosso como áreas livres de febre aftosa sem vacinação. Ela explicou que, em maio, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deverá ratificar a decisão do Ministério da Agricultura, o que liberará a carne bovina desses estados para exportações sem vacinação, valorizando o produto brasileiro no mercado internacional.

Plano Safra

Em relação à safra de 2020/2021, que começa a ser plantada neste semestre, a ministra ressaltou que o Plano Safra deste ano destina R$ 236 bilhões em crédito subsidiado para os produtores rurais. Segundo Tereza Cristina, neste ano, o plano privilegia os pequenos e médios produtores, que tradicionalmente têm mais dificuldade de acesso ao crédito, e projetos de sustentabilidade e de tecnologia da informação no campo.

 

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Agronegócio & Produção

Implantação da cultura do Cacau em Tangará da Serra será tema de evento no Sindicato Rural

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O município de Tangará da Serra poderá ganhar uma nova cultura agrícola. A produção de cacau, que pode representar uma importante alternativa de renda para a agricultura familiar, será tema de evento realizado pelo Sindicato Rural, no Parque de Exposições, no próximo dia 22 (sábado).

Sindicato Rural sediará o evento do próximo dia 22.

A palestra contará com a participação de Chiquinho do Cacau, profissional da área técnica e grande conhecedor da cultura cacaueira no Brasil. Ele, que tem sua base de Jaru (RO), repassará informações sobre variedades e os tratos culturais em geral.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Tangará da Serra, Romeu Ciochetta, o cacau poderá surpreender tanto em produtividade como em rentabilidade. “Com um bom planejamento, o município poderá ter na lavoura cacaueira uma nova vocação produtiva, com vantagens principalmente para a agricultura familiar”, observou.

Chiquinho do Cacau estará presente no evento do próximo dia 22, no Sindicato Rural de Tangará da Serra.

As palestras também versarão sobre a viabilidade da implantação da lavoura cacaueira, manejo, adubação, irrigação, colheita e comercialização. Outros temas abordados serão enxertia, produção consorciada com mandioca e banana, além do uso da cama de aviário na adubação e produção sustentável para agricultura familiar.

O evento é organizado dentro do contexto da estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI) através de parceria do próprio Sindicato Rural com os poderes públicos municipal (prefeitura e secretarias municipais de Agricultura – SEAPA – de Meio Ambiente – SEMMEA) e estadual (EMPAER e secretarias de Estado de Agricultura Familiar – SEAF – e de Meio Ambiente – SEMA). O Sistema Famato, através do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), também participará, como agente fomentador.

 

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