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Política & Políticos

Chico Guarnieri propõe incentivos e capacitações para empreendedores da terceira idade

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O objetivo é promover a inclusão produtiva e impulsionar o público idoso a abrir seu próprio negócio

A política de incentivos ao empreendedorismo do grupo da terceira idade é destinada a promover a inclusão produtiva e o fortalecimento da autonomia econômica de pessoas a partir dos 60 anos. Pensando nisso, o deputado estadual Chico Guarnieri (PRD), apresentou um projeto de Lei que busca estimular a ação empreendedora deste grupo.

O objetivo é incentivar o público idoso a abrir seu próprio negócio, oferecer capacitações e facilitar o acesso ao microcrédito e outras modalidades de financiamento a juros reduzidos ou subsidiados, detalha o projeto entregue na sessão desta quarta-feira (12.02).

“O Brasil enfrenta desafios relacionados à aposentadoria e à redução da renda familiar com o avanço da idade. É muito importante criar oportunidades que proporcionem independência financeira e potencializem a geração de emprego e renda. Os incentivos financeiros ao empreendedorismo na terceira idade vem como suporte para que os idosos se tornem protagonistas de suas trajetórias”, explicou Guarnieri.

Estudos mostram que empreendedores mais velhos têm maior resiliência e sabedoria na tomada de decisões e capacidade de planejamento, o que pode resultar em negócios mais sólidos e adaptados às demandas do mercado. De acordo com levantamento realizado pelo Sebrae Nacional, empresários seniores no Brasil, ganham, em média, 41% a mais do que jovens empreendedores.

Em Mato Grosso, 53% dos empreendedores da terceira idade empreendem por necessidade financeira e 47% pelo desejo de continuar ativo, de acordo com levantamento feito pelo Sebrae regional, em 2024. O levantamento indicou ainda, que a idade média dos empreendedores está na faixa dos 63 anos e os homens são maioria no mercado, com 52%, enquanto que as mulheres somam 44%.

Caso o projeto de Lei seja aprovado, no mínimo, 1% (um por cento) do orçamento anual dos programas estaduais será destinado ao empreendedorismo para iniciativas voltadas exclusivamente ao público da terceira idade.

Selo “Empreendedorismo Sênior”

Em uma proposta complementar, Chico Guarnieri prevê a criação do selo “Empreendedorismo Sênior” a ser concedido aos empresários idosos.

Serão contemplados aqueles que atenderem aos critérios de boas práticas de gestão, responsabilidade social e inovação. Ou seja, os que tiverem planejamento estratégico e gestão financeira eficiente.

“O selo vai premiar os idosos que estiverem contribuindo com o desenvolvimento da economia de Mato Grosso. Àqueles que estiverem desenvolvendo suas atividades de maneira formal, respeitando as legislações vigentes e adotando técnicas sustentáveis”, complementou o parlamentar.

O selo terá validade de doze meses e ficará a cargo do Governo de Estado de Mato Grosso regulamentar a forma e demais requisitos para sua concessão.

(Assessoria; Foto: Marcos Lopes / ALMT)

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Fraudes justificarão corte de R$ 7 bi no Bolsa Família. Assistencialismo reduz mão de obra

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O governo federal enviou na última quarta-feira (12) um ofício ao Congresso Nacional que contém uma série de ajustes no Orçamento de 2025, entre eles um corte de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família. O motivo: a detecção de fraudes no programa.

É necessário que os ajustes sejam feitos antes da votação do projeto para viabilizar a execução de alguns programas do governo, como o Auxílio-Gás, por exemplo.

O documento prevê um acréscimo de R$ 3 bilhões nos recursos do auxílio. A peça orçamentária inicial reservava somente R$ 600 milhões para o programa, como destacou o relator do Orçamento (PLN 26/2024), senador Angelo Coronel (PSD-BA).

“Nós vamos alocar os R$ 3 bilhões que são necessários para fazer frente ao pagamento do Vale Gás deste ano de 2025, que só tem 600 milhões no orçamento. Também equacionamos a questão do Pé-de-Meia, que já tem R$ 1 bilhão no Orçamento. Precisa de R$ 11 bilhões, mas o Tribunal de Contas da União já facultou ao governo inserir esses valores no Orçamento durante 120 dias, então o governo irá mandar PLNs a cada hora que for necessário para fazer frente ao pagamento do Pé-de-Meia”, pontua.

Deputado Angelo Coronel: Alocação de R$ 3 bilhões para pagamento do Vale Gás em 2025.

Em relação ao Bolsa Família, o relator disse que a previsão ocorre após ajustes contra fraudes no programa. Inicialmente, o governo previa gastos de R$ 166 bilhões.

O documento, que até o fechamento dessa matéria ainda não havia sido protocolado oficialmente, foi destinado ao presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), e ao presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Julio Arcoverde (PP-PI).

O Orçamento deveria ter sido votado no fim de 2024, mas um embate entre Judiciário e Legislativo em torno da liberação de emendas parlamentares travou a análise da proposta.

Assistencialismo é entrave

O assistencialismo, que permite que pessoas de má fé se cadastrem como beneficiários dos programas de auxílio do governo sem necessariamente terem necessidade de tais benefícios, é uma prática que vem comprometendo a oferta de mão de obra em Mato Grosso e em todos os estados do Brasil.

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), o alto índice de pessoas inscritas em programas de benefício social é um dado alarmante. Quase 1 milhão de pessoas – ou seja, quase 1/4 da população do estado – estão inscritas em programas do governo, como o Bolsa Família.

A adesão aos programas, se não corretamente fiscalizada pelo governo, acaba sendo extremamente nociva à economia como um todo. Boa parte dos trabalhadores estão se valendo dos auxílios de transferência de renda para a manutenção de suas famílias. Se assinarem a CTPS, perdem o direito ao benefício. Assim, preferem trabalhar como “bico”, cobrando diárias (que no final das contas acaba rendendo mais) em vez de trabalhar em emprego fixo, com carteira assinada e direitos como férias, 13º salário, FGTS e previdência.

Essa prática atinge em cheio a atividade econômica, especialmente no comércio varejista. Ou seja, enquanto sobram vagas de empregos, os trabalhadores disponíveis preferem se valer do assistencialismo proporcionado pelos programas de auxílio, como o Bolsa Família, do governo federal, e o Ser Família, do governo estadual. E assim vão vivendo famílias inteiras, enquanto a atividade econômica sofre com a falta de gente para trabalhar.

(Redação EB, com Brasil 61)

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