Uma comitiva de Barra do Bugres esteve ontem na capital do Estado cobrando agilidade para a reativação do hospital municipal. O grupo – integrado pelo prefeito Divino Henrique Rodrigues (PDT), secretários, vereadores e representantes da sociedade civil organizada do município – foi recepcionado em audiência pelo secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

O hospital foi desativado e a estrutura física, que seria assumida pelo município este ano, segue em desuso por irregularidades no projeto.
A audiência foi agendada pelos deputados estaduais Dilmar Dal Bosco (DEM) e Paulo Araújo (PP).
As reformas do prédio do hospital municipal dependerão de adequações no projeto, que possui várias irregularidades e inconsistências apontadas pelo governo. Outro detalhe é que, para este ano que se encaminha para o fim, o próprio Estado já não apresenta mais condições orçamentárias.
Segundo o secretário Gilberto Figueiredo, as necessidades de adequações no projeto já eram de conhecimento do prefeito Divino Henrique meses antes da reunião. “O projeto protocolado pelo Executivo de Barra do Bugres apresenta irregularidades e precisa de correção imediata (…) O Estado se compromete a aportar recursos de pelo menos oito milhões, com o projeto corrigido e aprovado pelo estado”, disse Figueiredo, durante a audiência.
Cobrança
A sociedade de Barra do Bugres quer agilidade na questão do hospital municipal. Antes sede de um Hospital Regional, a cidade hoje não conta com nenhuma unidade hospitalar.

Comitiva de Barra do Bugres foi recepcionada em audiência pelo secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
O hospital regional foi desativado e a estrutura física, que seria assumida pelo município este ano, segue em desuso por força de irregularidades no projeto de reforma. As irregularidades, por sinal – segundo citou o próprio secretário Gilberto Figueiredo – já eram de conhecimento do prefeito Divino Henrique há alguns meses, mas não houve movimentação para agilização das obras por parte do Executivo.
Enquanto isso, a sociedade cobra uma solução rápida. Os atendimentos estão sendo feitos em Arenápolis, Tangará da Serra e/ou Cuiabá. “É uma questão de vida ou morte… Nossas crianças estão nascendo dentro de ambulâncias”, disse, durante a audiência, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Barra do Bugres, Iandro Almicci.
Já o vereador Arthur José Franco Pereira – popular “Arthurzão” – citou que vários procedimentos, inclusive cirurgias, eram realizadas no hospital regional, em Barra do Bugres, mas atualmente a demanda local é suprida em cidades vizinhas. “Reforço a importância das correções necessárias ao projeto por parte do executivo municipal”, disse, ressaltando o prazo de 30 dias acordado com o estado durante a audiência.
(Colaborou com informações: Rubens Leite – jornalista de Barra do Bugres)