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Saúde Pública

Arboviroses recrudescem no MT, que mostra indícios de subnotificações; Tangará lidera em casos

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Mato Grosso registrou 10 mortes causadas pela dengue em 2024, segundo o último informe epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado na última sexta-feira, com atualizações até o último dia 03.

O número de mortes dobrou em relação aos dados divulgados no início de março, em que o estado registrou cinco óbitos. Esses dados mostram que o número de casos confirmados de dengue em Mato Grosso também dobrou, passando de 6.800 para quase 13 mil em um mês.

Os óbitos foram registrados nas cidades mais afetadas pela doença, sendo que Tangará da Serra foi o município com o maior número de mortes, três no total. Houve duas mortes em Campo Verde e duas em Cuiabá. Além de Alto Graças, Confresa e Primavera do Leste, com uma morte cada uma.

O número de casos confirmados de Zika em Mato Grosso também aumentaram. O estado registrava 48 casos no início de março, mas agora o número subiu para 79 casos confirmados.

Já os casos confirmados de Chikungunya dobraram. No início de abril, segundo informe da SES-MT, o estado registrou 4.108 casos, enquanto o número de casos no início de março era de 2.094.

Indícios de subnotificações

O município de Tangará da Serra é a cidade com maior número de casos confirmados. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do município, são 7.205 notificações de arboviroses com 10 mortes ocasionadas pelas moléstias, sendo três ainda sob investigação. (Veja, ao lado, boletim da VE/SMS)

Porém, considerando a gravidade da epidemia endêmica já atestada em todo o estado através do desencadeamento de campanhas como a Semana “D” contra a Dengue e um alerta do Tribunal de Contas (TCE-MT) advertindo os prefeitos a intensificarem o combate à proliferação do mosquito transmissor (aedes aegypti), a disparidade nos números entre os municípios revela sérios indícios de subnotificações.

Não se trata, necessariamente, de desconfiança em torno dos dados informados pela SES-MT, mas sim dos dados informados pelos próprios municípios. As subnotificações, se realmente estão ocorrendo, podem ser dolosas. Ou seja, os prefeitos podem estar constrangidos em mostrarem a realidade das arboviroses em seus municípios em razão do ano eleitoral, já que em 2024 haverá, em outubro, escolhas de novos gestores e vereadores.

A disparidade é significativa. Numa simples comparação, enquanto Tangará da Serra informa a ocorrência de 7.205 notificações, toda a região da Baixada Cuiabana teria somente 1.445 notificações de dengue, zika e chikungunya, somadas. Em Cuiabá, por exemplo, as notificações estariam limitadas a 654 de dengue, duas de zika e 15 de chikungunya.

Outras regiões do estado, bem mais populosas que a de Tangará da Serra, também mostram números de notificações muito inferiores. Na região de Rondonópolis, por exemplo, as notificações somam 3.858, com a maior cidade – Rondonópolis – apresentando somente 259 notificações.

Na região de Sinop, as notificações são ainda menores, com 1.453 no total, sendo a cidade-polo (Sinop) com somente 558 notificações entre todas as arboviroses.

A redação do Enfoque Business questionou a SES-MT sobre a possibilidade de haver subnotificações. Até o momento, porém, não houve resposta.

As subnotificações, vale destacar, são prejudiciais à saúde da população, na medida em que, ao omitir uma realidade mais grave, podem resultar em políticas públicas ineficazes no combate à crise sanitária.

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Saúde Pública

Com aval do governo do MT, Hospital Central será administrado pelo Albert Einstein

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O governador Mauro Mendes sancionou, nesta quarta-feira (16), a lei que autoriza o Hospital Israelita Albert Einstein a administrar o Hospital Central em Cuiabá.

A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa e, com isso, a unidade passa a ter o mesmo padrão de qualidade de atendimento e de procedimentos do Einstein, considerado o melhor hospital do país e o 22º melhor do planeta.

De acordo com o governador, na próxima semana o Governo de Mato Grosso vai assinar o contrato e, a partir de maio, deve começar os procedimentos para recrutamento, seleção, compra de insumos, equipamentos, instalações finais e acabamento.

Medida foi aprovada pela ALMT e, com isso, a unidade passa a ter o mesmo padrão de qualidade de atendimento e de procedimentos do Einstein.

Mendes acredita que ainda em setembro o maior e o melhor hospital de Mato Grosso já estará funcionando, e deve figurar entre os melhores do Brasil.

Mauro lembrou que a obra do Hospital Central ficou parada por 34 anos e, de um prédio abandonado há décadas, a unidade passará a ser uma referência em Saúde, atendendo os mato-grossenses com excelência.

Já o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, destacou a importância de ter na capital de Mato Grosso um hospital desse porte e com essa excelência no atendimento e na prestação de serviços.

Russi destacou que a Assembleia é parceira do Governo do Estado em todos os projetos que beneficiam a população.

O Hospital Central vai oferecer 100% dos serviços pelo SUS, Sistema Único de Saúde.

(Fonte: Sapicuá RN; Foto: Luciano Campbell)

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