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Política & Políticos

Após críticas à adesão ao PT, Geller contra-ataca: “Essa nota de repúdio é uma vergonha” (Veja vídeo)

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O deputado federal e pré-candidato ao Senado, Neri Geller (PP), reagiu com veemência às notas de repúdio emitidas pelos sindicatos rurais de Tangará da Serra e Sinop contra sua adesão e do senador Carlos Fávaro (PSD) à federação partidária comandada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), do presidenciável Luís Inácio Lula da Silva.

Geller foi entrevistado ontem pelo programa Estúdio ao Vivo, da TV Cidade Verde, de Cuiabá e demonstrou toda sua irritação contra as reações contrárias das entidades do setor produtivo de Mato Grosso contra o caminho que seguirá nestas eleições.

“Avião com dinheiro do sindicato”

No programa, Geller – que já foi ministro em governo do PT – fez sua defesa relacionada à opinião dos seus críticos e contra-atacou. “Fui indicado para ser ministro da Agricultura por esse setor que eu faço parte”, iniciou, relembrando em seguida dos motivos da cassação da presidente petista Dilma Rousseff, em 2016. “A cassação da Dilma se deu exatamente pelas pedaladas fiscais que nós construímos junto com a Aprosoja, o plano safra, que trouxe R$ 25 bilhões de programas para armazém…”, recordou.

(Assista vídeo com trecho da entrevista ao final do texto)

O deputado rebateu as críticas argumentando que protestos de produtores são financiados pela Aprosoja. “Tenho muita tranquilidade em falar que esse debate ideológico, esse mesmo debate que pega dinheiro dos associados da Aprosoja, por exemplo, pra ir fazer protesto lá em Brasília, pra invadir o Supremo Tribunal Federal… eu sou contra…”.

Neri Geller disse respeitar as opiniões contrárias ao seu entendimento político e defendeu que tem serviço prestado em prol do setor produtivo. “Muitos desses produtores que estão aí, com todo respeito que tenho, e respeito inclusive a opinião deles, pode ser diferente da minha… agora, não venham querer achincalhar, não vai ser dessa forma que vai ser, não… aqui tem café no bule, aqui tem serviço prestado”

Visivelmente irritado, Geller criticou a nota de repúdio e sugeriu, ainda, que o dinheiro de sindicatos e de entidades são usados para viagens de avião. “Eu ando com a população, não sigo andando o dia inteiro de avião com o dinheiro do sindicato ou de entidade de classe, eu trabalho! Essa nota de repúdio, pra mim, é uma vergonha!

Por fim, o pré-candidato ao Senado Federal disse que tem humildade para recuar. “Não tenho nenhum medo, podem vir as críticas… absorvo as críticas, com muita tranquilidade (…) corrijo, tenho humildade de recuar, não tem problema nenhum… agora, ‘vim’ com coisinha pesada pro meu lado não vai funcionar”, respondeu.

Conteúdo incisivo

Ontem, ao final da tarde, o Sindicato Rural de Tangará da Serra emitiu NOTA DE REPÚDIO de conteúdo incisivo, solicitada pelos associados, com fortes críticas à decisão de Carlos Fávaro e Neri Geller em apoiar o PT, sigla associada, segundo a nota, ao Movimento Sem Terra (MST). “(…) O PT atua em conjunto e apoia o MST, uma organização criminosa que invade, depreda, incendeia propriedades adquiridas com trabalho e esforço de famílias honestas”.

Na mesma nota (confirmada pelo presidente da entidade, Romeu Cioquetta), a entidade afirma que “o apoio desses dois candidatos ao PT revela claramente que seus perfis não estão voltados ao agro e à família brasileira” e que, também, “vem desconstruir os avanços obtidos nos legítimos movimentos sociais do setor produtivo, envergonhando os produtores rurais (…)”.

A nota também dirige duras críticas ao presidenciável Lula, classificado-o como “ex-presidiário” e que teria a intenção de, caso eleito, controlar a imprensa e impor um regime socialista similar ao de Cuba e Venezuela, além de tirar a liberdade da população.

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Barra do Bugres: Em nova derrota na Justiça, prefeito cassado esgota chances de retorno

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O prefeito cassado de Barra do Bugres, Divino Henrique Rodrigues dos Santos (PDT), sofreu mais uma derrota na Justiça, desta vez pela Segunda Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), em sua tentativa de retornar ao Executivo depois de ser cassado por improbidade administrativa, em dezembro de 2021.

Foi a 11ª derrota de Divino na Justiça, considerando ações e recursos impetrados nas três instâncias do Judiciário, na cruzada que empreendeu para tentar retomar o cargo de prefeito. Com isso, Azenilda Pereira (MDB) segue no comando da prefeitura de Barra do Bugres, dando continuidade ao cargo que assumiu desde o final do primeiro ano da atual administração.

Os magistrados da Segunda Câmara de Direito Público e Coletivo foram unânimes em manter a cassação de Divino. Assim, os desembargadores impuseram uma derrota de três votos a zero contra o político do PDT barrabugrense.

Com a decisão, Azenilda segue no Executivo de Barra do Bugres.

Segundo informações repassadas à redação do EB, em Barra do Bugres o clima foi de alívio pela manutenção da decisão que cassou Divino, especialmente entre os atuais membros do primeiro escalão do Executivo Municipal, que temiam por uma retaliação sem limites caso o prefeito cassado retornasse ao cargo.

Além da perseguição política prevista pelo bloco adversário de Divino, a apreensão era de que haveria, também, prejuízos ao município em razão da alternância do Executivo.

Segundo informações de bastidores em Barra do Bugres, Divino chegou a fazer terrorismo, contratando sites, blogs e outros meios de divulgação de caráteres duvidosos para disseminar a ideia de que voltaria ao cargo e que iria impor ações de retaliação política, com exonerações e anulações de atos administrativos.

A cassação

Divino Henrique Rodrigues dos Santos foi acusado de ferir a Lei Orgânica, cometendo infração político-administrativa ao exercer o cargo de médico em serviço público remunerado no município vizinho de Alto Paraguai, ao mesmo tempo em que ocupava o cargo de prefeito em Barra do Bugres.

Divino Henrique Rodrigues também foi cassado por outra comissão processante, por fraude na comissão de licitação do município e o não atendimento a vários requerimentos da Câmara.

(*) Colaboração de Rubens Leite, jornalista de Barra do Bugres. 

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